TRAUMA
TODA VEZ Q´EU ME DEPARO COM UM GRANDE AMOR É SEMPRE TÃO GRANDE QUE NÃO CABE EM MIM SE ME DESVIO PELA ESQUERDA ME SINTO MAL POR SER DIREITO NÃO QUERO SER OUTRO SUJEITO QUE UM DIA CHEGOU LÁ. QUEM ENTENDE NÃO ACOMPANHA O ESTALO DO BADALO DESTE SINO QUE É MEU CORAÇÃO. QUEM OUVE ESSE DING-DONG, SE ESCONDE EM ALGUM LUGAR E QUANDO CHEGA PERTO OS MEUS EXCESSOS DÃO ORIGEM A UMA CORTINA DE FUMAÇA SÓ PARA EMBASSAR. TENTO ME AVIVAR MAS DESFALEÇO PARECE QUE AINDA NÃO OBEDEÇO OS SINAIS DA ESTRADA DO AMOR. VOU DE VENTO EM POUPA NESSE BARCO QUE NÃO ANCORA SOU QUASE UM REI, CADÊ A QUASE RAINHA? ACHO QUE A BÚSSULA QUE ERA MINHA ALGUÉM JÁ DETONOU E EU FIQUEI DE VEZ NA MÃO COMO PIPA SEM LINHA.
Poeta Almir Campos
Enviado por Poeta Almir Campos em 04/02/2012
Alterado em 17/03/2012 |